De Itamonte a Guaratinguetá. 94,7 Km
Saímos às 08h, uma vez que a altimetria
mostrava um terreno mais favorável, esperamos pelo farto café da manhã (Pão de
sal com pão francês e café adoçado acompanhado café sem açúcar). Carboidratos
repostos e cafeína extra no sangue, seguimos para terras paulistas.
Meio desnorteados quase pegamos o marco
final do dia anterior, vendo-nos um tanto quanto confusos, um ciclista ofereceu
ajuda e nos orientou até chegar no marco correto. A partir disso, umas subidas
boas para variar até Itanhandu e depois disso um terreno mais plano até Passa
Quatro. Dali em diante seguiríamos rumo à garganta do Embaú. (o terror dos
bandeirantes do século XVII). Alguns trechos de asfalto com subidas fortes e
outros de terra com subidas mais fortes ainda, são cerca de 12 Km subindo (um
morador nos assustou dizendo que eram 13 Km). Margeamos a linha de trem e
saímos no asfalto bem próximo da divisa de Minas com São Paulo. Descemos por
uma estrada estreita no meio da mata atlântica, que é o paraíso para o ciclista
que segue para o mar. (deve ser o contrário do paraíso para quem faz sentido à Minas Gerais). Próximo ao
marco 1223 depois de 13.5 Km de Passa quatro está a trilha que leva ao
histórico túnel da estrada de ferro. Como não podia deixar de ser erramos e
avançamos cerca de 1 Km para baixo. Perguntamos a uns moradores da região e
eles nos informaram que o túnel estava a uns 20 minutos de caminhada serra
acima. Deixei para meu parceiro decidir se voltaríamos, e ele decidiu que sim.
Subimos caminhando e fomos visitar o túnel que está abandonado e mina muita
água de seu interior.
Na divisa dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. neste ponto desce-se a garganta do Embaú rumo ao Batedor |
Vista do alto da serra |
Vista durante a descida da Garganta do Embaú |
Embaú |
Embaú |
Depois de visitar o túnel, voltamos e
pegamos as bikes na casa do Luís que insistiu para comermos um frango caipira
que já estava pronto. Infelizmente, tínhamos que pedalar para cumprir nossa
meta do dia e tivemos que declinar do convite. Seguimos contentes para a vila
do Embaú, um distrito de Cachoeira Paulista, seguimos um pouco pela SP 052 e
depois pegamos mais terra, agora em uma topografia mais amigável para o
cicloturista cansado.
De vila do Embaú até Guaratinguetá são
38,5 Km com a topografia a nosso favor. Chegamos por volta das 17h em “Guará”.
Na entrada da cidade, os marcos sumiram, nada de marcão, nada de marquinho.
Mais um vez, um irmão ciclista deu um apoio, pediu para que nós o seguíssemos
até o ponto final da planilha. Nos hospedamos no Kafé Hotel, bem próximo da
catedral de Santo Antônio e da Casa de Frei Galvão, bom hotel por 60,00, aceita
cartão.
Tiramos o dia seguinte de folga,
fizemos um tour pela cidade e fomos visitar a basílica de Aparecida, onde
agradecemos a Deus pelo sucesso de nossa empreitada e de quebra fizemos umas
compras para o nosso acampamento no dia seguinte.
2 comentários:
Rony,
Essa descida do Embaú é incrível!
Nós também passamos direto pelo túnel e quando demos conta já estávamos muito longe. Resolvemos não voltar.
Parabéns pela viagem e pelos relatos.
Marcos Y. Miura
blog.marcos.miura.nom.br
Obrigado Marcos, também conheci seu blog, muto bom.
Essas experiências nos ajudam a melhorar e o relato delas colaboram com outros ciclutoristas.
Boas pedaladas para você.
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