segunda-feira, 1 de junho de 2015

De São João Del Rei a Carrancas – 78,33 Km.

De São João Del Rei a Carrancas – 78,33 Km.


Saímos de São João Del Rei às 06h rumo a São Sebastião da Vitória, a terra do pão de queijo recheado, é claro que não podíamos deixar de comer um ou dois. Devido ao terreno alagado e o córrego estar cheio, pegamos o asfalto até São Sebastião, comemos o famoso pão de queijo que merece a fama que tem, abastecemos nossa despensa móvel, pois iríamos acampar em Carrancas.
A caminho de Caquende

Em Rio das Mortes


Seguimos pela Estrada Real rumo a Caquende, muito barro, muitas deslizadas e muitas paradas para tirar barro das correntes e dos pneus. De longe já avistamos a represa de Camargos, formada pelo Rio Grande e que gera energia desde 1960. Passamos por Caquende, quando descobrimos que havíamos  nos esquecido de comprar álcool para o nosso fogareiro, e como Caquende não tinha nenhuma venda, uma moradora nos ofereceu um pouco de álcool, o que foi mais que o suficiente.

Esperando a balsa para atravessar a represa de Camargos

Capela de  N. S. da Conceição do Porto do Saco –iniciada em 1790


                     
Chegamos no atracadouro da balsa e esperamos por cerca de uma hora, apitamos, gritamos, acenamos com os braços e nada. Depois de muita espera alguém informou que a bendita estava quebrada. Enquanto tentávamos outra maneira de atravessar, um barco a motor chegou trazendo outro ciclista, que fazia a Estrada Real de Parati a Ouro Preto. Ele nos contou que saíram vários ciclistas, mas depois de enfrentarem a subida da serra do mar em Parati os outros desistiram e ele continuou sozinho.
Atravessamos a represa no barco a motor abastecemos em uma pousada em Capela do Saco, que fica do outro lado da represa e seguimos em direção à serra de Carrancas.
O percurso é ótimo e de longe já podemos ver a serra de Carrancas. Em outros tempos, ela era um desafio bem maior do que é hoje. Mas mesmo assim é uma esplêndida subida.
A estrada foi alterada para facilitar a subida de carros, com isso perdeu um pouco da beleza e do desafio, mas a vegetação, as nascentes de água, o silêncio e frio fazem daquela subida um dos melhores momentos da Estrada Real.
Decidimos acampar no alto da serra, a neblina dominava o cenário, o vento soprava forte e o frio convidava ao agasalho.









Fotos acima: durante a subida à Serra de Carrancas


Usamos lenços umedecidos e água que recolhemos em uma nascente para tomar o melhor banho que se podia, armamos as barracas e preparamos um surpreendente macarrão com sardinhas e para animar um bom cappuccino e acampamos a mais de 1.300 m de altitude. A Serra de Carrancas atinge 1590m de altitude.



Acampamento na serra

2 comentários:

Robert disse...

Rony, que os unaienses possam ver e contemplar material tão interessante, que mostra com riqueza de detalhes mais essa incrível jornada do seu cicloturista mais obstinado. Sinceramente me deu vontade de subir na bike e pegar esses caminhos. Parabéns!

Unknown disse...

Preciso do nome da rua em caquete a oi tema que em caquente a oi pega bem por favor manda para mim obrigado !