CAMINHO DE CORA CORALINA
O Caminho de Cora Coralina, inaugurado em abril de
2018 promete ser um dos melhores caminhos
para peregrinação e turismo do Brasil. Cora Coralina foi uma poetiza que escreveu seu primeiro livro aos 75 anos e faleceu aos 95 anos, um exemplo de que nunca é tarde para começar algo e que 20 anos é tempo suficiente para se firmar na história e ter um caminho pra chamar de seu.
Os planos para percorrer de bicicleta essa nova rota começaram a partir do momento em que ouvimos falar do percurso que liga as cidades de Corumbá de Goiás a cidade de Goiás, a antiga capital do Estado.
Os planos para percorrer de bicicleta essa nova rota começaram a partir do momento em que ouvimos falar do percurso que liga as cidades de Corumbá de Goiás a cidade de Goiás, a antiga capital do Estado.
Marcamos a saída para o final de janeiro de 2019 e de
fato no dia 21 colocamos as bikes no Kombão do Gilberto Cabeleira, a Kombi da
Casca Grossa Ecoturismo.
Para quem não está acostumado o
calor nessa época e nessas latitudes é um dos grandes desafios, mas para quem vive no
Noroeste de Minas Gerais esse calor é nosso assíduo e infalível companheiro.
Chegamos em Corumbá ainda cedo,
fizemos um reconhecimento da saída, almoçamos em Corumbá e nos hospedamos na
pousada Salto do Corumbá, que possui chalés e Camping tudo com ótima
estrutura e a belíssima cachoeira que dá nome à pousada.
No dia seguinte rumamos para
Corumbá que dista 14,5 km da pousada.
Então no dia 22 de janeiro saímos às 7:45 para fazer o caminho que começa
perto da rodoviária da cidade.
O Primeiro dia é sempre
excitante não conhecíamos o terreno, não estávamos familiarizados com as
marcações dentre outros fatores. Saímos pela periferia da cidade e logo pegamos
uma estradinha de terra. Depois de alguns quilômetros rodados chegamos
novamente à rodovia BR 414 e mais alguns quilômetros chegamos à pousada do
salto. Para quem não ficar hospedado ali e quiser conhecer a cachoeira a
pousada cobra 45,00 o ingresso. É uma boa chegar um dia antes para aproveitar a
cachoeira e várias piscinas naturais do rio Corumbá. Na cidade de Corumbá
encontram-se alguns restaurantes com boa comida e preços justos, mas para o
jantar esses restaurantes não abrem, a opção é a “jantinha” da feira que abre
todas as noites.
Pausa para um lanche |
outra pausa para um lanche |
Alguns quilômetros depois da
pousada existe uma entrada à esquerda, próximo à uma lombada eletrônica é ali
que continua o caminho. A marcação pode passar despercebida deve-se ficar
atento.
Nos painéis que apresentam o caminho
há muitas informações importantes que podem ser de grande ajuda para seguir
pelo caminho certo.
Saindo do asfalto em direção ao
acampamento da Assembleia de Deus e ao acampamento da Missão vida, começa-se
então a parte mais esperada do caminho, a que vai adentrar o Parque Estadual da
Serra dos Pirineus. Nesse trecho percorremos estradões, trilhas, passamos por
pastagens até chegar a uma guarita do parque depois de percorrer cerca de 750
metros chega-se ao pé do pico dos Pirineus encimado pela capela da Santíssima
Trindade dos Pirineus uma vista imperdível de 360 graus.
Como essa região desde a época
das entradas e bandeiras recebia muitos exploradores de origem espanhola, como
os próprios Bartolomeu Bueno da Silva (pai e filho) os Anhangueras, esses aventureiros sedentos de ouro e riquezas e saudosos do velho continente, batizaram
a cadeia de serras de Pirineus em homenagem a cadeia de montanhas que divide a
França da Espanha.
Na volta não encontramos a
trilha, andamos 2,5 km pela Estrada parque e decidimos voltar, perguntamos ao
guarda do parque que primeiramente nos deu a informação que era pra seguir pela
estrada parque até Pirenópolis, pois não existia trilha. Depois de ligar para
um ciclista da região este lhe ensinou o caminho, mas o guarda nos deu outra
referência, e como não encontrávamos as marcações, decidimos seguir pela
estrada mesmo.
Um refúgio construído à beira do Caminho. Sombra e água para o peregrino. |
Somente depois de chegar em casa, pude verificar que
devemos voltar um pouco pela mesma estrada pela qual chegamos e então virar à
direita rumo ao morro do Cabeludo, pegando umas trilhas que passarão pela
cachoeira do Sonrisal, depois passarão perto de algumas pousadas, e no final,
o caminho passa perto da pedreira e depois atravessa em single track uma área
bem preservada até chegar na cidade de Pirenópolis. Enquanto pedalava pelas
trilhas depois da grande pedreira que extrai as famosas pedras de Pirenópolis,
pensava que pedalar ali com chuva deve ser um desafio a mais, como esse mês de
janeiro as chuvas estavam escassas não tivemos esse problema, mas fica o alerta
para evitar fazer o caminho em época de muita chuva.
Chegamos a Pirenópolis com um sol
abrasador, levamos a bicicleta do Gilberto para um reparo do líquido
selante na bicicletaria do Barrão,
próxima à igreja do Nosso Senhor do Bonfim e fomos para a pousada.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário 1728-1732 |
Pirenópolis é uma das primeiras cidades do Estado de Goiás, com início entre 1726 e 1731 é uma belíssima cidade que agrada todos os gostos. Com vários restaurantes, bares e boas pousadas. Seu grande atrativo talvez seja sua riqueza natural, as dezenas de cachoeiras deslumbram qualquer um que tenha disposição de conhecê-las.
Museu Rodas do Tempo em Pirenópolis |
Cachoeiras do Dragão |
Fizemos esse caminho com uma
bagagem reduzida, mas é perfeitamente possível fazê-lo de forma autônoma, com
alforges mais carregados, equipamento de camping e outros apetrechos.
Na quarta-feira dia 23 não esperamos o café da
manhã da pousada, fomos a uma padaria e de lá saímos rumo a São Francisco de
Goiás. A planilha nos alerta para 76 km cortando uma paisagem que um dia foi o sertão goiano dos
índios Goyás e depois de Anhanguera e companhia.
Saímos rumo à GO 431 sentido
fazenda Babilônia, percorremos 5,6 km
até chegar na estrada de terra que continua o caminho. A saída de Pirenópolis
não está bem marcada, seria de grande valia se os organizadores do caminho ou
mesmo os ciclistas fizessem e
conservassem as marcações, mesmo dentro das cidades. Em alguns lugares
as marcações estão ótimas em outros já estão se esmaecendo ou mesmo sendo
retiradas. Não vi nenhuma indicação para o caminho dos escravos. Como o caminho não passa pela fazenda Babilônia que
é um importante ponto de valor histórico do século XVIII, ficamos sem
conhecê-la.
Por volta do meio dia chegamos à
fazenda Caiçaras a porteira fica
trancada, mas como tinha a marca do caminho prosseguimos. Passamos pelo curral e
tomamos um trilho pelas pastagens e logo começamos a escalar a serra de
Caxambu. A mistura de serra íngreme com
cascalho solto, sol escaldante, alforges e ciclista bebedor de cerveja resulta
na modalidade empurra-bike.
No alto da serra encontramos o proprietário da Caiçaras o Sr. Mauro, de moto e acompanhado por um gigante chamado Rex. O Mauro que está construindo um ponto de apoio ao caminhante que terá local pra dormir, comer e fazer comida, banho e muita água, nos levou para conhecer as futuras instalações de seu projeto e de quebra nos levou à uma cachoeirinha cujo poço é um panelão de 1,5 m de profundidade bem embaixo da queda o que proporciona uma hidromassagem irrecusável.
No alto da serra encontramos o proprietário da Caiçaras o Sr. Mauro, de moto e acompanhado por um gigante chamado Rex. O Mauro que está construindo um ponto de apoio ao caminhante que terá local pra dormir, comer e fazer comida, banho e muita água, nos levou para conhecer as futuras instalações de seu projeto e de quebra nos levou à uma cachoeirinha cujo poço é um panelão de 1,5 m de profundidade bem embaixo da queda o que proporciona uma hidromassagem irrecusável.
Não façam como nós, encomendem um almoço. Não é apenas uma comida é uma boa conversa também. contato: (062-99276-4509) |
Cabeleira, Renata, Seu Quinzinho, Dona Cleuza e eu. |
o banho na bica d´água é uma atração do caminho. |
Depois do banho nos despedimos e
começamos a descer a serra, uma descida bem técnica e com piso de capim,
pedras, valas e raízes, o que requer muito cuidado tanto de quem desce à pé
como de bike.
No final da descida tem outro
ponto imperdível do caminho, a fazenda do Seu Quinzinho e Dona Cleuza. Fomos
recebidos pela Renata, filha do casal. Como já eram quase 13 h, meio tarde mas
mesmo assim resolvemos encomendar um almoço. Enquanto o almoço saía fomos tomar
um banho em uma bica que vale o dia. Também conversamos muito com a Renata e
Dona Cleuza sobre o caminho e as já muitas histórias dos caminhantes que por
ali passaram nesses menos de 10 meses de caminho.
Depois de mais ou menos uma hora
e meia dona Cleuza anunciou o almoço, um frango caipira com arroz, feijão, ovos, couve e outros
membros da família da cozinha goiana e com isso outro desafio, comer igual a um
esfomeado e depois pedalar, mas para esse desafio treinamos todos os dias, pelo
menos no que se refere à atividade de comer.
Quando estávamos saindo chega o
seu Quinzinho, uma pena pois o homem tem estórias para um dia inteiro.
Pegamos um trecho que tinha
porteira a cada mil metros, nunca tinha passado por tantas porteiras em um
único dia. Estávamos indo para Radiolândia um pequeno povoado atravessado pela
GO 553. Não seguimos pela GO, pega-se uma estradinha que vai nos levar à São
Francisco de Goiás. Chegamos em nosso destino já escuro, fomos abordados pelo
Sr. Levir que cuida de um ponto de apoio chamado Colher de Pau. Ele e a Érica
sua esposa cobram 70,00 para hospedar o caminhante, isso inclui jantar, café da
manhã e uma cama em um galpão que até um tempo atrás era uma fábrica de
roupas. O local está começando e
acredito que em algum tempo será uma ótima opção, principalmente para quem está
caminhando. O Gilberto quis buscar uma segunda opção e pedalamos até um hotel
novinho com quartos muito bons e camas confortáveis e café-da-manhã (simples mas satisfatório) por 50,00 por pessoa.
Descobrimos que em São Francisco também não servem jantar e pedimos um
sanduíche.
De São Francisco saímos cedinho
rumo a Jaraguá, nos últimos dias decidimos fazer a viagem com 5 e não 4 dias de
pedal, foi uma decisão acertadíssima, pousar em Jaraguá valeu muito a prorrogação da viagem. Era o
terceiro dia de pedal, pegamos um estrada boa de pedalar mas com muitas
porteiras também. 21,5 km depois chegamos na ferrovia Norte-Sul e mais uns 10
km depois passamos batidos pela entrada do Parque Estadual da Serra de Jaraguá.
Logo depois do rio Pari tem uma entrada à direita, não há placas indicando o parque, mas as marcas do caminho estão lá, nós é que estávamos viajando mais que as bikes. Somente na cidade nos demos conta do erro. Para remediar subimos a serra do Jaraguá pelo lado da descida. A subida foi excruciante, debaixo de um sol com 38 graus a subida íngreme e muito perigosa e com 2,5 km desafia até os mais bem preparados.
Logo depois do rio Pari tem uma entrada à direita, não há placas indicando o parque, mas as marcas do caminho estão lá, nós é que estávamos viajando mais que as bikes. Somente na cidade nos demos conta do erro. Para remediar subimos a serra do Jaraguá pelo lado da descida. A subida foi excruciante, debaixo de um sol com 38 graus a subida íngreme e muito perigosa e com 2,5 km desafia até os mais bem preparados.
Subindo a Serra de Jaraguá |
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - S. XVIII |
Pela subida da entrada do Parque
que depois soubemos ser chamada pelos ciclistas locais de subida da Maria
Helena e Abismo, conversei com o Ricardo o gerente do Hotel Boa Vista que
também é ciclista e entusiasta do caminho de Cora e ele disse que lá é bem
perigoso pois os cicloturistas passam bem perto de um despenhadeiro. Essa falha
em nosso percurso vai me obrigar a fazer o caminho novamente (até mesmo um erro tem
seu lado positivo).
Falando de hotéis, o melhor hotel
da cidade é o Bela Vista com preços justos, bem localizado e muito bem
equipado. Por indicação dos moradores ficamos no Hotel Taurus bem simples mas,
uma opção a ser considerada, valor por pessoa 40,00 sem o café-da-manhã.
Em Jaraguá ainda tomamos um chopp na Casa das Flores, um local muito agradável a proprietária é a Anna Laura a indicação foi de nosso novo amigo Geovane que também indicou uma ótima pizzaria .
A rua das flores é uma rua histórica de Jaraguá o caminho de Cora passa por ela, mas não vimos nenhuma marcação. Na Casa das Flores também conhecemos o Pampa um apaixonado por Jaraguá e por caminhadas conhecedor da história de Goiás e um apoiador do Caminho de Cora.
Em Jaraguá ainda tomamos um chopp na Casa das Flores, um local muito agradável a proprietária é a Anna Laura a indicação foi de nosso novo amigo Geovane que também indicou uma ótima pizzaria .
A rua das flores é uma rua histórica de Jaraguá o caminho de Cora passa por ela, mas não vimos nenhuma marcação. Na Casa das Flores também conhecemos o Pampa um apaixonado por Jaraguá e por caminhadas conhecedor da história de Goiás e um apoiador do Caminho de Cora.
Geovane, Seu Amaro com sua bike motorizada e Gilberto |
Saímos de Jaraguá no momento em que o sol saía, passamos novamente pela ponte do rio Pari e logo viramos à esquerda seguindo as marcações com fundo amarelo e pegada preta.
Essa é uma informação importante, as marcações que indicam o sentido Corumbá à Goiás são de fundo amarelo e pegada preta; as que indicam a direção de Goiás a Corumbá, são de fundo preto com pegada amarela. A princípio parece uma informação sem importância, mas ela pode evitar algumas dúvidas pelo caminho, só fui entender a importância dessa informação no segundo dia de pedal.
Naquele quarto dia de jornada saímos rumo a Vila Aparecida, também conhecida como chapeulândia, não descobri o porquê do nome. É um povoado bem pequeno, não há apoio de pousada para o caminhante, mas as pessoas que estão organizando o caminho estão empenhadas em criar uma apoio em cada localidade.
De Vila Aparecida seguimos para a localidade chamada Alvelândia e pela localidade chamada palestina.
O plano inicial era ficar em Itaguari, uma cidade com bons pontos de apoio, e segundo os moradores com festa quase todos os dias. Almoçamos em Itaguari e como estava cedo resolvemos pedalar mais e tentar ficar em São Benedito. Esse trecho do caminho é o menos interessante, estradões que cortam plantações de soja e milho e pastagens. São Benedito possui apenas duas camas para hospedar, está logo no início do povoado e na fachada está escrito Vovó Caipira.
Em Calcilândia |
O Caminho também guarda seus perigos |
Na madrugada o céu sobre Itaberaí anunciava chuva. Antes da sairmos da cidade uma chuvinha fina e cálida batizou nosso pedal, durante boa parte do dia seria assim
Curiosamente depois de sairmos do asfalto somente pegamos estradas bem encascalhadas, o trecho começa meio monótono mas aos poucos vai ganhando o charme do caminho.
Passamos por Calcilândia e vimos o anúncio da pousada do Chico, por curiosidade paramos pra perguntar quanto era a diária, fomos informados que o Chico tinha viajado e não voltaria hoje e somente ele sabia sobre preços e só ele recebia hóspedes. Ou seja, se um caminhante cansado passar por ali querendo dormir, se o Chico não estiver não tem pouso.
Neste último dia voltamos a percorrer as trilhas do caminho de Cora Coralina, passamos por um trecho bem alagado, porém bem sinalizado.
Depois por um estradão chegamos às ruínas de Ouro Fino, infelizmente resta pouco daquele local que já teve uma bela igreja.
Ruínas de Ouro Fino |
Pouco depois de ouro fino tem trechos de boas descidas, requer cuidado, pois é no fim das viagens que costumamos relaxar e acidentes podem acontecer.
Mais à frente está a localidade de Ferreiro a uns oito quilômetros da cidade de Goiás, não tem restaurante, lanchonete e nem lugar de dormir, mas em compensação tem uma bela igreja de 1761 dedicada a São João Batista.
Igreja de São João Batista - Povoado de Ferreiro - GO |
Chegada na cidade de Goiás depois de 5 dias pedalando e 326 Km percorridos (o caminho tem só 315, mas como todo caminho é único para cada caminhante as diferenças de percurso acontecem).
Outrora Villa Boa de Goyás, um dia Goiás Velho (nome que os moradores repudiam) hoje simplesmente Goiás patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO com todo o merecimento.
Outrora Villa Boa de Goyás, um dia Goiás Velho (nome que os moradores repudiam) hoje simplesmente Goiás patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO com todo o merecimento.
Chegamos margeando o rio Vermelho que passa embaixo das janelas da casa de Cora Coralina, ali ela certamente chegava pra espiar e inspirar-se no rio.
Goiás possui um casario bem conservado composto por cerca de 450 casas tombadas, a cidade conserva uma iluminação noturna amarelada como era antigamente. Com história oficial a partir 1726 Goiás encanta quem aprecia a história do ciclo do ouro, tempo de aventureiros, e estórias do que há de melhor e pior na humanidade.
A cidade de Goiás tem muitos outros atrativos para serem vistos, comprar os alfenins e outros doces em alguma antiga casa, ver as obras de Goiandira do Couto fantásticas cenas e paisagens feitas em areia sobre telas, visitar os museus, tomar suco do caju do cerrado que em Goiás é diferente do caju do cerrado mineiro, ou simplesmente perambular pelas antigas ruas calçadas com pedras.
Vale tirar um ou dois dias para conhecer a cidade. Não foi a primeira vez que cheguei em Goiás, mas foi a primeira vez que cheguei pedalando.
A bicicleta é a maior viagem.
A casa de Cora Coralina ao fundo |
Waldir Poeira flagra o cabeleira tocando o sino "Cê ta doido, vou chamar a polícia procê" |
Depois virou amizade. em frente à Igreja de São Francisco de Paula |
Igreja da Boa Morte (1779) também museu de arte Sacra de Goiás. |
Praça do palácio Conde dos Arcos onde durante alguns dias do ano se torna a sede do governo de Goiás. |
Casa da Ponte - Casa de Cora Coralina |
Museu da Bandeira |
Igreja D´abadia (1790) |
Hoje é um museu; |
Fórum da cidade |
Antigo Chafariz da Estrada Real de Goiás |
As marcações típicas do Caminho |
Várias placas propagam as palavras de Cora pelo Caminho. |